quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Exercícios de interpretação de texto

Seja Criativo: Fuja das Desculpas Manjadas


Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes

dizem sempre a mesma coisa quando voltam tarde de uma festa.

Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as.

Os pais não acreditam.

5 – Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito

mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre

velhinha sozinha, não é?

– O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas não se pre-

ocupem, ninguém se machucou!

10 – Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona...

– Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?

– Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se

lembram?

15 – Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava

ocupado!



1. De acordo com o texto, os pais não acreditam em

(A) adolescentes.

(B) psicólogos.

(C) pesquisas.

(D) desculpas.



Minha Sombra

5 De manhã a minha sombra

com meu papagaio e o meu macaco

começam a me arremedar.

E quando eu saio

a minha sombra vai comigo

fazendo o que eu faço

seguindo os meus passos.

10

Depois é meio-dia.

E a minha sombra fica do tamaninho

de quando eu era menino.

15 Depois é tardinha.

E a minha sombra tão comprida

brinca de pernas de pau.



Minha sombra, eu só queria

ter o humor que você tem,

20 ter a sua meninice,

ser igualzinho a você.



E de noite quando escrevo,

fazer como você faz,

como eu fazia em criança:

25 Minha sombra

você põe a sua mão

por baixo da minha mão,

vai cobrindo o rascunho dos meus poemas

sem saber ler e escrever.

LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19. ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda., 1958.



2. De acordo com o texto, a sombra imita o menino

(A) de manhã.

(B) ao meio-dia.

(C) à tardinha.

(D) à noite.





Prezado Senhor,

5 Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em

assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país, princi-

palmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era

o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais

e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos

publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos

mais os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe

e solicitar mais matérias a respeito.



3. O tema de interesse dos alunos é

(A) cotidiano.

(B) escola.

(C) História do Brasil.

(D) relação entre pais e filhos



O Sapo

Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.



ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. Ars Poética, 1994.



4. No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava”, a expressão destacada significa que

(A) não deu atenção ao pedido de casamento.

(B) não entendeu o pedido de casamento.

(C) não respondeu à bruxa.

(D) não acreditou na bruxa.



Duas Almas

5 Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens cansada,

entra, e sob este teto encontrarás carinho:

eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,

vives sozinha sempre, e nunca foste amada...



A neve anda a branquear, lividamente, a estrada,

10 e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.

Entra, ao menos até que as curvas do caminho

se banhem no esplendor nascente da alvorada.



E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,

essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,

podes partir de novo, ó nômade formosa!

Já não serei tão só, nem irás tão sozinha.

Há de ficar comigo uma saudade tua...

Hás de levar contigo uma saudade minha...



WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM.



5. No verso “e a minha alcova tem a tepidez de um ninho” (v. 6), a expressão sublinhada dá sentido de um lugar

(A) aconchegante.

(B) belo.

(C) brando.

(D) elegante.





O Drama das Paixões Platônicas na Adolescência



Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e

audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira.

Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato

do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos

5 de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples,

pois o moço só tem olhos para Lúcia – justo a maior “crânio” da escola.

E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis

da conquista elaboradas pela amiga.



Revista Escola, março 2004, p. 63



6-Pode-se deduzir do texto que Bruno

(A) chama a atenção das meninas.

(B) é mestre na arte de conquistar.

(C) pode ser conquistado facilmente.

(D) tem muitos dotes intelectuais.

Vínculos, As Equações da Matemática da Vida

5 Quando você forma um vínculo com alguém, forma

uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos

símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo

dá a noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quan-

do se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se

10 mantém vivo se essa energia continuar fluindo. Essa é a

ideia de mutualidade, de troca.

Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas,

em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos.

Desvios sempre existem. Podemos nos perder em

15 um deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente.

O que não se pode é ficar constantemente fora

de sintonia.

Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se

completar através do outro, buscando sua metade no

20 mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.

“Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a

metade do outro.” Naquela loteria do casamento, tirar a

sorte grande era achar a sua cara-metade.

Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo

25 um sentido de individualização maior e a equação

mudou. Ficou: 1 + 1 = 1.

“Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as

minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou

formar uma unidade com meu companheiro, que também

30 é um ser inteiro.” Mas depois que esses dois seres inteiros

se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados

num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se

mutuamente.

Com a revolução sexual e os movimentos de libertação

35 feminina, o processo de individuação que vinha aconte-

cendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1

= 1 + 1.

Era o “cada um na sua”. “Eu tenho que resolver os meus

problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer

40 o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência

absoluta, caso com você, que também é assim.” Em

nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia,

cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do

casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80.

45 Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as

pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3.

Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido

do ponto de vista emocional e existencial. Existem

você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente

50 de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta

de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu

e o que é nosso é nosso.

Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos,

a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo

55 afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de

descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação.

Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem

destruir a individualidade, sem me anular.

Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000

60 um pouco menos divididos entre a sede de expressão individual

e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco

mais inteiros e felizes.

Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros

de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser

próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição

e confiança.



MATARAZZO, Maria Helena. Amar É Preciso. 22.

ed. São Paulo: Editora Gente, 1992, p. 19-21

7. O texto trata PRINCIPALMENTE

(A) da exatidão da matemática da vida.

(B) dos movimentos de libertação feminina.

(C) da loteria do sucesso no casamento.

(D) do casamento no passado e no presente

As Amazônias

5 Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a

Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja

pela região não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do

mundo. No início era assim: água e céu.

É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas,

cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios

desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.



SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

8. O texto trata

(A) da importância econômica do rio Amazonas.

(B) das características da região Amazônica.

(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.

(D) do levantamento da vegetação amazônica.

9. A frase que contém uma opinião é

(A) “cobre mais da metade do território brasileiro” (l. 2).

(B) “não cansa de admirar as belezas da maior floresta” (l. 3).

(C) “...maior floresta tropical do mundo” (l. -3-4).

(D) “Mata contínua [...] cortada pelo Amazonas” (l. 5-6).

Um comentário:

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